terça-feira, 30 de outubro de 2007

Think Jane, Think!



Mais um balanço... Pois bem, passaram uns dias valentes desde a última vez que escrevi e cá estou eu de volta, casamentos, aniverários, despedidas, reencontros tudo junto em mais uma montnha russa para um lamechas com aqueles de quem gosto.
Cronologicamente, o casamento... uma amiga por quem tenho um carinho enorme que cumpriu o seu sonho e casou com o seu príncipe da Dinamarca, convite ao qual aceitei com algum receio...confesso! Casamentos...uma daquelas festas onde o solteiro é uma de deuas hipóteses...o animal com lepra ou o cachorro abandonado. Mas não... apenas com alguns minutos de saudades, solidão e confesso...uma pequena ponta de inveja por ver alguém assim tão feliz e apaixonado, minutos abruptamente interrompidos pela minha legião de "Carries; Samanthas; Mirandas e Charlottes" que me obrigaram a inverter a cara quase emburrada que estava a por... Sim porque esta verdadeira legião de mulheres emancipadas é o verdadeiro orgulho deste jovem, mas em momento algum permitiram que estivesse "sozinho" largado as feras que se passeiam a solta nos casamentos para devorar ate a exaustao essas presas faceis que sao as pessoas bem resolvidas e emancipadas - os solteiros! Mas depois de uma exaustiva descriçao daquilo que foi uma meia hora, numa festa onde reencontrei amigos/as que por mim nutrem o maior dos carinhos e me fizeram sentir como se valesse milhões. Elogiado como há muito não era, explodi no meu melhor...passando a imodéstia... diversão, dança e mimar aqueles que me querem bem. E confesso adorei! Senti-me muito bem ao ver que a marca que deixo, e nem sempre temos noção disso...é muito boa.
Mas nem só de casamentos foi feito... Além dos reencontros no casamento, tive o prazer de voltar a estar com um amigo que sim, esse por burrice minha estava na "gaveta" primeiro por distância e depois por algum defeito meu de não ligar e manter contacto... Pois bem um jantar óptimo a por conversa em dia fez maravilhas, por ver bem alguém por quem tenho um carinho enorme. Só posso dizer... Welcome back!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Na véspera de 800Km em trabalho.

Mais tempo vai passando e não vejo as coisas a mudar muito... Sinto um contacto distante cada vez que comunicamos, uma distância em relação a mim que não entendo. Tento mostrar que em mim nada mudou, mas mais parece que há necessidade em me magoar cada vez que não posso fazer algo, que não faz... Numa atitude injusta e mesmo até egoista de me castigar, como que a ver se sobrevivo ao "teste".
Mas isso só me deixa baixar os braços, porque dúvidas de que gosto não há, no entanto o que nos rodeia já causa estragos, agora "testes"... não há necessidade...
Enfim...luto contra mim mesmo para não me calar, mas começa a ser dificil... porque com o calar vem o deixar andar, mas até de me ouvir a dizer as mesmas coisas eu me começo a cansar... por isso se começo eu a cansar de me ouvir, imagino o resto...
Sobra e resta o trabalho e as Arquitecturas...que me absorvem e deixam pouco tempo para pensar, é melhor assim porque já não sei se realmente me querem... se assim fosse, seria bem diferente, no mínimo seria um pouco diferente e tudo seria muito mais fácil para os dois... Não é só a mim que cabe mudar.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Ohoho don't let me go

Três da manha e cá ando eu ainda no ritmo da semana de loucos de trabalho, em que a minha média de horas de sono não ultrapassou as 3 - 4h... Dou por mim a pensar, depois de um momento de descompressão que fez maravilhas por mim, que já estava a descolar da realidade, de tão doido que tava a dar e na minha cabeça só se ouvia...
"Ó sinhore Fernándu, eu apertei a falánge..." (sim...Fernándu, porque há dificuldade em perceber diferença entre Fernandes e Fernando..) Isto quando declaradamente estava eu no meu limite de demência...e no auge de uma autêntica guerra contra a burrice e limitação de raciocínio.
Mas dou por mim, e mais uma vez percebo, aqueles que me querem bem e me acarinham a tal ponto de se preocuparem por eu não dar notícias. talvez nisso seja desleixado, outras para ver quer realmente sente falta, mas a verdade é que aprendi a muito custo que "as coisas não são como queremos"...
Claro que só me posso lembrar da minha limitação ou mesmo incapacidade em lidar com sentimentos de perda, mas como tudo, atinge um limite de cansaço e por muito que fale e me ponha de coração aberto há sempre muito que não consigo falar se não tiverem igual abertura comigo. (pausa) Hum...voltei atrás para reler e vejo o quão cansado tou...sinto que tenho tanto para dizer a tanta gente mas tá tudo a querer sair ao mesmo tempo... No entento vejo que poucos estão para ouvir. Ainda assim os que estão, estão bem. O resto? Hum... Há que ver se é suposto estarem ou mesmo se querem estar para me ouvir.
Resta-me a boa notícia de algo que se renova...e quem sabe em breve volto a sentir-me assim...

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