sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Ohoho don't let me go

Três da manha e cá ando eu ainda no ritmo da semana de loucos de trabalho, em que a minha média de horas de sono não ultrapassou as 3 - 4h... Dou por mim a pensar, depois de um momento de descompressão que fez maravilhas por mim, que já estava a descolar da realidade, de tão doido que tava a dar e na minha cabeça só se ouvia...
"Ó sinhore Fernándu, eu apertei a falánge..." (sim...Fernándu, porque há dificuldade em perceber diferença entre Fernandes e Fernando..) Isto quando declaradamente estava eu no meu limite de demência...e no auge de uma autêntica guerra contra a burrice e limitação de raciocínio.
Mas dou por mim, e mais uma vez percebo, aqueles que me querem bem e me acarinham a tal ponto de se preocuparem por eu não dar notícias. talvez nisso seja desleixado, outras para ver quer realmente sente falta, mas a verdade é que aprendi a muito custo que "as coisas não são como queremos"...
Claro que só me posso lembrar da minha limitação ou mesmo incapacidade em lidar com sentimentos de perda, mas como tudo, atinge um limite de cansaço e por muito que fale e me ponha de coração aberto há sempre muito que não consigo falar se não tiverem igual abertura comigo. (pausa) Hum...voltei atrás para reler e vejo o quão cansado tou...sinto que tenho tanto para dizer a tanta gente mas tá tudo a querer sair ao mesmo tempo... No entento vejo que poucos estão para ouvir. Ainda assim os que estão, estão bem. O resto? Hum... Há que ver se é suposto estarem ou mesmo se querem estar para me ouvir.
Resta-me a boa notícia de algo que se renova...e quem sabe em breve volto a sentir-me assim...

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