sábado, 29 de dezembro de 2007

2007

Cá estou eu a fazer aquilo que tudo e todos se lembram de fazer nesta altura... O que todos adorm chamar de balanço... como se durante o ano não fosse necessário medir atitudes, gestos e aspirações... mas vamos a isto... vamos ao "balancete".
Engraçado olho para trás e vejo um ano em que de facto muitas alterações à minha vida foram feitas... muita gente enrou na minha vida, revelando-se verdadeiras e boas surpresas, cimentei aquelas de quem sempre gostei e mais que tudo, recuperei as que andavam tresmalhadas!!!! De qualquer forma sejam todas essas pessoas bem vindas, se é que a minha opinião interessa para alguma coisa.
No entanto nem tudo foram rosas... houve perdas, uma especiamente um pouco traumática porque foi de facto algo para o qual não tava preparado e foi aí que sim ficou a grande lição deste ano...
Os problemas que nos congelam, não são aqueles que mais receamos e nunca se concretizam, mas sim aqueles que nos estouram na cara quando menos contamos e aí tudo se reduz à nossa capacidade de resposta a eles e a ajuda que podemos receber pa
ara os ultrapassar. sem dúvida alguma foi e está aser uma lição nisso de ajudar e ser ajudado. Eu sei, eu sei...é-me mais fácil ajudar que ser ajudado... mas falo pouco, é da minha natureza...
Mas no final, apesar de ter a cabeça muito ocupada com problemas, o ano não pode ser de forma alguma mau.
E venha o ano de 2008, que o número é bom!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Dias assim...

Há dias assim... Hoje é um daqueles dias em que dou por mim a começar a contabilidade do ano... Algo nada bom atendendo à fase que me tem literalmente atropelado... mas isso seriam "outros quinhentos"...vou por isso me cinjir apenas ao meu estado de espírito.
Como disse...há dias assim... em que acordamos após umas semanas valentes, cheias de notícias, acontecimentos que parece que tudo tá disposto em nos fazer tropeçar e cair... Mas provavelmente sou feito de uma cepa "prima" de vaso ruim...não...cair ainda não...mas os tropeções têm me vindo a cansar...
O que me leva ao ponto inicial... ou seja... a ilha.
Há dias assim... em que acordamos e nos sentimos uma ilha... isolados de tudo e todos, seja por opção, seja porque nos esquecem ou pura e simplesmente a sucessão de acontecimentos nos deixa tão atarantados que não nos vemos capazes de falar das coisas que nos fazem encolher e calar...mas que de facto nos corroem profundamente, por nos deixarem tão desiludidos com as pessoas.
Há dias assim...em que precisamos de pessoas que nos façam sentir aconchegados, que não tamos sozinhos, que somos de alguma forma especiais ou importantes... ou que pura e simplesmente fazemos falta.
Há dias assim...em que a vontade de atirar a toalha ao chão e de tal forma grande que quase nos vence...
Há dias assim... mas se assim o fizesse nunca saberia o que tá ao virar da esquina e o que para mim tá reservado...
Há dias assim...mas sou demasiado curioso...e quando não há o que eu gostaria... viro-me para mim e é daí que tiro as forças para mudar dias assim...
Sempre haverão dias assim...

sábado, 8 de dezembro de 2007

Infantilidades

Hum... que pensar quando nos sentimos plagiados? Quando... a nossa forma de ser, que a partida e suposto ser unica se vê usada por camaleões. Pois eu digo...e sei.
Ao inicio... sentimo-os pessimos e vazios... porque quase nos ataca uma crise de identidade... mas depois passa-se ao efeito minhoca. Sim...um disparate que parece, nao e? Pois eu explico com uma frase muito simples...
"A minhoca come a couve... mas é a couve que morre depois dela..."
Por muito que se plagie, roube, minta ou aldrabe...o original há de sempre prevalecer... O resto é apenas percurso... podem levar a melhor por um curto periodo, mas ha de ser efemero e sem sustentabilidade...
Mais um desabafo... mas tudo corre bem, nao e o que se espera?

uma perspectiva...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Demasiado Longe

Nunca eu pensei que o nome do Blog viria a ser como me sinto, nunca antes tinha explicado, mas a razão de escolha tinha sido apenas por uma música que sempre gostei, "Longe" de imaginar o quanto me iria sentir de algumas pessoas...
Entretanto...depois de um fim de semana recheado de acontecimentos, chego a conclusão de que por muito sincero que se seja, por muito que se faça por fazer os outros se sentirem bem, a verdade é que não podemos manter controlo sobre tudo. E o balanço que faço deste momento é que, tirando raras excepções, a desilusão e sensação de afastamento reina...

domingo, 18 de novembro de 2007

Domingo

Achava eu que hoje seria o dia clássico para mergulhar no sofá mais fundo e esquecer o frio que tá lá fora, longe de imaginar que o frio viria de dentro... Não me sinto capaz de me alongar hoje... as palavras não me saem, espremo-me, espremo-me e nem um ai sequer...
Enfim hoje é mesmo dificil dizer algo.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Am I?

Pode-se pedir muito...mas última palavra nunca é nossa.

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sábado, 10 de novembro de 2007

Amigos

Mas tenho-vos a voces...

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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Hand In Your Heart

Put your hand on your heart and tell me
That we're through, ooh
Oh, put your hand on your heart
Hand on your heart

Well it's one thing to fall in love
But another to make it last
I thought that we were just begining
And now you say we're in the past

Oh, look me in the eye
And tell me we are really through

You know it's one thing to say you love me
But another to mean it from the heart
And if you don't intend to see it through
Why did we ever start

Oh, I wanna hear you tell me
You don't want my love

Put your hand on your heart and tell me
It's all over I won't believe it till you
Put your hand on your heart and tell me
That we're through, ooh

Oh, put your hand on your heart
Hand on your heart

They like to talk about forever
But most people never get the chance
Do you wanna lose our love together
Do you find a new romance

Oh, I wanna hear you tell me
You don't want my love

Tem o céu favoritos?

Pergunto-me isso hoje, num dia onde vejo que não importa o quanto se dê a algumas pessoas, nunca há de chegar. Porque por muito que se dê, por muito que se dedique, pura e simplesmente não chega, só importa que se preocupem com eles, de tal forma o seu umbigo cega a ponto de não conseguir pensar sequer que alguém que não a própria pessoa, pode passar por momentos que precise de atenção, cuidado... Mas não... não é necessário pensar que qualquer outra pessoa passe o que quer que seja...
Chega o dia em que nos temos de pôr em causa e pensar se o ego não nos cega ao ponto de tornar insensíveis e até esvaziados dos sentimentos que proclamamos. Não adianta dizer e chantagiar com aparente fragilidade... não se pode apenas pedir a ponto de secar a fonte, sem que se devolva o mínimo, mais não seja... atenção.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Think Jane, Think!



Mais um balanço... Pois bem, passaram uns dias valentes desde a última vez que escrevi e cá estou eu de volta, casamentos, aniverários, despedidas, reencontros tudo junto em mais uma montnha russa para um lamechas com aqueles de quem gosto.
Cronologicamente, o casamento... uma amiga por quem tenho um carinho enorme que cumpriu o seu sonho e casou com o seu príncipe da Dinamarca, convite ao qual aceitei com algum receio...confesso! Casamentos...uma daquelas festas onde o solteiro é uma de deuas hipóteses...o animal com lepra ou o cachorro abandonado. Mas não... apenas com alguns minutos de saudades, solidão e confesso...uma pequena ponta de inveja por ver alguém assim tão feliz e apaixonado, minutos abruptamente interrompidos pela minha legião de "Carries; Samanthas; Mirandas e Charlottes" que me obrigaram a inverter a cara quase emburrada que estava a por... Sim porque esta verdadeira legião de mulheres emancipadas é o verdadeiro orgulho deste jovem, mas em momento algum permitiram que estivesse "sozinho" largado as feras que se passeiam a solta nos casamentos para devorar ate a exaustao essas presas faceis que sao as pessoas bem resolvidas e emancipadas - os solteiros! Mas depois de uma exaustiva descriçao daquilo que foi uma meia hora, numa festa onde reencontrei amigos/as que por mim nutrem o maior dos carinhos e me fizeram sentir como se valesse milhões. Elogiado como há muito não era, explodi no meu melhor...passando a imodéstia... diversão, dança e mimar aqueles que me querem bem. E confesso adorei! Senti-me muito bem ao ver que a marca que deixo, e nem sempre temos noção disso...é muito boa.
Mas nem só de casamentos foi feito... Além dos reencontros no casamento, tive o prazer de voltar a estar com um amigo que sim, esse por burrice minha estava na "gaveta" primeiro por distância e depois por algum defeito meu de não ligar e manter contacto... Pois bem um jantar óptimo a por conversa em dia fez maravilhas, por ver bem alguém por quem tenho um carinho enorme. Só posso dizer... Welcome back!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Na véspera de 800Km em trabalho.

Mais tempo vai passando e não vejo as coisas a mudar muito... Sinto um contacto distante cada vez que comunicamos, uma distância em relação a mim que não entendo. Tento mostrar que em mim nada mudou, mas mais parece que há necessidade em me magoar cada vez que não posso fazer algo, que não faz... Numa atitude injusta e mesmo até egoista de me castigar, como que a ver se sobrevivo ao "teste".
Mas isso só me deixa baixar os braços, porque dúvidas de que gosto não há, no entanto o que nos rodeia já causa estragos, agora "testes"... não há necessidade...
Enfim...luto contra mim mesmo para não me calar, mas começa a ser dificil... porque com o calar vem o deixar andar, mas até de me ouvir a dizer as mesmas coisas eu me começo a cansar... por isso se começo eu a cansar de me ouvir, imagino o resto...
Sobra e resta o trabalho e as Arquitecturas...que me absorvem e deixam pouco tempo para pensar, é melhor assim porque já não sei se realmente me querem... se assim fosse, seria bem diferente, no mínimo seria um pouco diferente e tudo seria muito mais fácil para os dois... Não é só a mim que cabe mudar.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Ohoho don't let me go

Três da manha e cá ando eu ainda no ritmo da semana de loucos de trabalho, em que a minha média de horas de sono não ultrapassou as 3 - 4h... Dou por mim a pensar, depois de um momento de descompressão que fez maravilhas por mim, que já estava a descolar da realidade, de tão doido que tava a dar e na minha cabeça só se ouvia...
"Ó sinhore Fernándu, eu apertei a falánge..." (sim...Fernándu, porque há dificuldade em perceber diferença entre Fernandes e Fernando..) Isto quando declaradamente estava eu no meu limite de demência...e no auge de uma autêntica guerra contra a burrice e limitação de raciocínio.
Mas dou por mim, e mais uma vez percebo, aqueles que me querem bem e me acarinham a tal ponto de se preocuparem por eu não dar notícias. talvez nisso seja desleixado, outras para ver quer realmente sente falta, mas a verdade é que aprendi a muito custo que "as coisas não são como queremos"...
Claro que só me posso lembrar da minha limitação ou mesmo incapacidade em lidar com sentimentos de perda, mas como tudo, atinge um limite de cansaço e por muito que fale e me ponha de coração aberto há sempre muito que não consigo falar se não tiverem igual abertura comigo. (pausa) Hum...voltei atrás para reler e vejo o quão cansado tou...sinto que tenho tanto para dizer a tanta gente mas tá tudo a querer sair ao mesmo tempo... No entento vejo que poucos estão para ouvir. Ainda assim os que estão, estão bem. O resto? Hum... Há que ver se é suposto estarem ou mesmo se querem estar para me ouvir.
Resta-me a boa notícia de algo que se renova...e quem sabe em breve volto a sentir-me assim...

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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Um presente



É incrivel... quando nos achamos incompreendidos aparece alguém que nos rodeia e diz ou faz algo tão acertivo que nos deixa atordoados. Achamos sempre que somos a coisa mais complicada a face da terra e sem solução à vista. Este foi um presente de um amigo, digo presente porque foi a música certa no momnto certo. Não porque a julgue deprimente... apenas relaxante e quase o exorcisar da dita ansiedade de não ter aquele "alguém" perto.
"Grazzie mile" amiguito.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Obrigado

Dizia alguém hoje, que o Porto ta mais bonito, desempoeirado... Mas vejo-me forçado a concordar é certo... Mas não sem deixar um reparo ao facto de quando nos vemos, e aí prefiro a palavra em castelhano.... "arroupados" por amigos de verdade, de pessoas sinceras e que nos querem bem é facil para nós retribuir na mesma medida...
E é assim mesmo que me sinto. Bem, aliás muito bem! Por um simples facto de que me sinto rodeado pelas pessoas certas, no sitio mais ou menos certo...pelo menos para ja. E acima de tudo sentir que visto uma pele que é de facto minha, sem fugas, sem ter de deixar partes da minha vida de fora no meu círculo de confiança.
Obrigado pelo privilégio de vos conhecer.

sábado, 15 de setembro de 2007

Quem ama cuida...

Pergunto-me eu se estarei errado...então porque me sinto tão descuidado? Será que estou a ser demasiado exigente ou pura e simplesmente injusto?

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O regresso

Quinta-feira, e não sei se estou feliz, radiante, triste, deprimido ou enraivecido. O certo é, que me sinto bem na minha pele, porque, sempre me disseram desde pequeno que uma consciência tranquila sente-se sempre bem. Sempre acreditei nisso, mas desta vez é realmente a imagem do que sinto... Não me preocupo, de momento.... se tudo corre bem ou se vai correr mal o que quer que seja. A verdade é que, quando se faz tudo por alguma coisa entramos num campo que ultrapassa a dimensão de qualquer um e é assim mesmo que eu sinto... Fiz e farei tudo, mas neste momento o que quer que corra mal, vai ultrapassar a minha capacidade de mudar o bom ou mau desfecho.
A viagem correu bem, com extremos... mas mais uma vez o bom de tudo é que não a dou como perdida, ao bom tom de mim mesmo... há sempre qualquer coisinha positiva e acho que no mínimo, cresci mais um pouco... Já era tempo.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Orelhas de burro

Enfim, cá estou eu ansioso por ter esta imagem... Contando minutos, horas... a caminho de alguém que espero que valha a pena, ou pelo menos eu não o faria e não achasse...
Ainda assim não se livra de umas orelhas de burro e sentar cinco minutos ao canto da sala para pensar no sermão que lhe tá destinado.



domingo, 9 de setembro de 2007

Padrão


Vale a pena?

Aqui estou eu, quase um mês desde a última vez que escrevi... E pelo meio muita coisa se passou, nessa altura ja tinha sido apanhado naquela que foi a vez que mais fui surpreendido. Por incrível que pareça, pela primeira vez tive a percepção do que significa apaixonar. E foi quando menos pensei...quando dei por perdido ter conhecido uma pessoa, apercebi do quanto gostava de alguém.
Pelo meio momentos intenso e explosão de felicidade ofuscou qualquer pessoa que me rodeasse, até ao momento em que tive de me perguntar se o que sinto, será realmente recíproco. Muitas declarações de paixão e até de amor, alegadamente... Mas no entanto, e pergunto eu do alto da minha ignorância e inexperiência em lidar com os meus sentimentos, se alguém que se diz perdidamente apaixonado, afasta, magoa, exclui e ignora quem realmente diz gostar?
Não sei... sinceramente eu não sei... É estranho como, sentindo-me eu muito bem na minha pele, que alguém me magoe tanto ao excluir e nada fazer para que eu possa conhecer mais e até ajudar a ultrapassar o que quer que seja... A não ser que, e prefiro não seguir esse caminho, esse alguém esteja focado noutra pessoa, seja ela do passado ou alguém novo na sua vida.
Enfim...só posso dizer que me sinto baralhado e revoltado com este meu estado de quase apatia e incapacidade de lidar com esta catadupa de sentimentos...
Será que sou assim tão imporatnte nessa vida da qual me sinto excluído?

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Descaramento

Hoje, num perfeito rasgo de descaramento fui practicamente insultado por alguém que julguei ser da minha mais total e completa confiança. Pois bem nãao bastava os desaparecimentos e a falta de consideração constante por mim, a tudo se juntou a falta de noção do ridículo e quase a ingratidão. Mas aí, o mal é meu pelo conceito de amizade que tenho...onde a frase que tanto uso e posteriormente foi desvirtuada... "amizade incondicional" poucos conhecem. Mas na verdade é tempo como alguém próximo me disse, esse jeito ONG de ser não me vai levar a lado nenhum, só a sofrimento e desilusão com as amizades, porque poucas o serão na mesma medida de entrega.
Enfim só um pequeno grito para descompenar aquilo que a minha vista é uma injustiça...
E agora exorcizado "o caso do dia"... Shine on, and on!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Isaque pinheiro


Um pequeno vislumbre


terça-feira

Que dia o de hoje... nem sei que diga. Mas tenho ido a tais extremos de disposição que regredi à idade dos Porquês... Não sem me despir de falsas modéstias.
Senão...comecemos! Porque será que quem se envergonha pelo comportamentos dos outros, ainda que não seja envolvido directamente, chega a perder a "cara" para aparecer em muitos locais, só pelo comportamento dúbio, dos outros!? Isso será... vergonha, ou será exccesso de zelo e um sentido crítico a tal ponto que extrapola o que devia dizer aos outros para si mesmo.
Hum... Aí acho que começo a desenvolver um qualquer distúrbio mental...
Mas algo será responsável por este meu estado de espírito tão dúbio, tão... diferente de tudo aquilo que sou normalmente.
Mas aí vem outra pergunta, ainda que retórica, será que o excesso da minha entrega aos outros não será mais do que a secreta esperança de que, alguém, algum dia, me "recolha e acolha" da mesma forma como me entrego. Aí sim, talvez eu deixe de me sentir assim tão injustiçado e desleixado pelos outros.

domingo, 15 de julho de 2007

fica um amador a reproduzir...

Guarda a rosa

No balanço de um fim de semana onde a minha boa disposição reinou a critividade está em baixo.
Mas tenho de me socorrer de um samba onde diz:
"Guarda a rosa que eu te dei,
Esquece os males que eu te fiz,
A rosa vale mais que a tua dor.
Guarda a rosa que eu te dei,
Esquece os males que eu te fiz,
A rosa vale mais que a tua dor.
Se tudo passou.
Se o amor acabou.
A rosa deve ficar,
Num canto qualquer do teu coraçao.
O amor revivera...

Acho que é o que qualquer um quer um dia ouvir. Mas se calhar sou eu demasiado idealista e piroso...

domingo, 8 de julho de 2007


Acordei hoje, depois de mais uma maratona de picos de humor, um pouco atordoado ainda com a sensação de que as pessoas preferem estar adormecidas, anestesiadas de qualquer forma de pensamento. O caminho a seguir pela maioria é de que tudo lhes caia no joelho pronto e inquestionável, para nao dar trabalho e sobrar tempo para ir à Alemanha importar o BMW de 2006 a preço de um de 2002. Ir a correr as marcas que um estarola qualquer deslumbrado acha que descobriu e diz que é o último grito.
A partir daí o fim de semana é palco dos mais ridículos combates selvagens digno de uma savana africana que faccilmente vemos no BBC vida selvagem, e lá vão felizes a correr jantar ao restaurante onde odeiam o que se serve, mas que é o spot a ser visto. Chegam com nariz colado ao tecto, começam por ser mal educados com os empregados para que as suas frustrações aliviem antes de se dirigirem nas suas viaturas para os bares onde "diz que é fashion" (uma expressão que me põe literalmente DOENTE, para não dizer pior).
Já nos bares depois de meio depósito cheio no restarantes estas criaturas adormecidas e entorpecidas continuam na sua saga a encharcar-se em álcool e a caminhar para os seres irritantes e conflituosos onde estragam as noite a qualquer um, onde a sua dose de intolerância ultrapassa a inconveniência.
Mas enfim, numa rotina de estupidificação vejo uma grande franja de uma geração apagar toda a capacidade e vontade de fazer algo, já não digo pelos outros, mas por si mesmos. Vejo toda uma mole humana sorver informação direccionada para a manter robotizada a trabalhar para todos esses objectivos deturpados e desistir de procurar o seu caminho, a sua forma de ser feliz, mesmo que faça com que aos olhos dos outros não seja comum ou vulgar.
Mas por muito que me pareça loucura minha, ou até eu próprio pareça louco a maioria sei que me sinto bem quando paro para pensar em mim. O caminho pode ser mais tortuoso, mas sem dúvida a intesidade dele faz-me sentir vivo.

domingo, 1 de julho de 2007

Primeiro dia

Muito podia me estender e fazer uma apresentação minha. No entanto, depois de um fim de semana que me pôs a pensar e me levou a criar um saco de desabafos, ou a "mochilinha sem fundo onde se largam as pedras do caminho" (palavras de alguém que foi um ponto de viragem na minha vida), mas aqui estou para deleitar qualquer um sobre o que vai na minha possivelmente retorcida mente.
Mas sem grandes alongamentos... Comecem as hostilidades! (apenas uma força de expressão que muito utilizo, escrevo com o falo... sou um ser demasiado emocional para escrever de forma apenas racional).