terça-feira, 17 de julho de 2007

Isaque pinheiro


Um pequeno vislumbre


terça-feira

Que dia o de hoje... nem sei que diga. Mas tenho ido a tais extremos de disposição que regredi à idade dos Porquês... Não sem me despir de falsas modéstias.
Senão...comecemos! Porque será que quem se envergonha pelo comportamentos dos outros, ainda que não seja envolvido directamente, chega a perder a "cara" para aparecer em muitos locais, só pelo comportamento dúbio, dos outros!? Isso será... vergonha, ou será exccesso de zelo e um sentido crítico a tal ponto que extrapola o que devia dizer aos outros para si mesmo.
Hum... Aí acho que começo a desenvolver um qualquer distúrbio mental...
Mas algo será responsável por este meu estado de espírito tão dúbio, tão... diferente de tudo aquilo que sou normalmente.
Mas aí vem outra pergunta, ainda que retórica, será que o excesso da minha entrega aos outros não será mais do que a secreta esperança de que, alguém, algum dia, me "recolha e acolha" da mesma forma como me entrego. Aí sim, talvez eu deixe de me sentir assim tão injustiçado e desleixado pelos outros.

domingo, 15 de julho de 2007

fica um amador a reproduzir...

Guarda a rosa

No balanço de um fim de semana onde a minha boa disposição reinou a critividade está em baixo.
Mas tenho de me socorrer de um samba onde diz:
"Guarda a rosa que eu te dei,
Esquece os males que eu te fiz,
A rosa vale mais que a tua dor.
Guarda a rosa que eu te dei,
Esquece os males que eu te fiz,
A rosa vale mais que a tua dor.
Se tudo passou.
Se o amor acabou.
A rosa deve ficar,
Num canto qualquer do teu coraçao.
O amor revivera...

Acho que é o que qualquer um quer um dia ouvir. Mas se calhar sou eu demasiado idealista e piroso...

domingo, 8 de julho de 2007


Acordei hoje, depois de mais uma maratona de picos de humor, um pouco atordoado ainda com a sensação de que as pessoas preferem estar adormecidas, anestesiadas de qualquer forma de pensamento. O caminho a seguir pela maioria é de que tudo lhes caia no joelho pronto e inquestionável, para nao dar trabalho e sobrar tempo para ir à Alemanha importar o BMW de 2006 a preço de um de 2002. Ir a correr as marcas que um estarola qualquer deslumbrado acha que descobriu e diz que é o último grito.
A partir daí o fim de semana é palco dos mais ridículos combates selvagens digno de uma savana africana que faccilmente vemos no BBC vida selvagem, e lá vão felizes a correr jantar ao restaurante onde odeiam o que se serve, mas que é o spot a ser visto. Chegam com nariz colado ao tecto, começam por ser mal educados com os empregados para que as suas frustrações aliviem antes de se dirigirem nas suas viaturas para os bares onde "diz que é fashion" (uma expressão que me põe literalmente DOENTE, para não dizer pior).
Já nos bares depois de meio depósito cheio no restarantes estas criaturas adormecidas e entorpecidas continuam na sua saga a encharcar-se em álcool e a caminhar para os seres irritantes e conflituosos onde estragam as noite a qualquer um, onde a sua dose de intolerância ultrapassa a inconveniência.
Mas enfim, numa rotina de estupidificação vejo uma grande franja de uma geração apagar toda a capacidade e vontade de fazer algo, já não digo pelos outros, mas por si mesmos. Vejo toda uma mole humana sorver informação direccionada para a manter robotizada a trabalhar para todos esses objectivos deturpados e desistir de procurar o seu caminho, a sua forma de ser feliz, mesmo que faça com que aos olhos dos outros não seja comum ou vulgar.
Mas por muito que me pareça loucura minha, ou até eu próprio pareça louco a maioria sei que me sinto bem quando paro para pensar em mim. O caminho pode ser mais tortuoso, mas sem dúvida a intesidade dele faz-me sentir vivo.

domingo, 1 de julho de 2007

Primeiro dia

Muito podia me estender e fazer uma apresentação minha. No entanto, depois de um fim de semana que me pôs a pensar e me levou a criar um saco de desabafos, ou a "mochilinha sem fundo onde se largam as pedras do caminho" (palavras de alguém que foi um ponto de viragem na minha vida), mas aqui estou para deleitar qualquer um sobre o que vai na minha possivelmente retorcida mente.
Mas sem grandes alongamentos... Comecem as hostilidades! (apenas uma força de expressão que muito utilizo, escrevo com o falo... sou um ser demasiado emocional para escrever de forma apenas racional).